Após assembleia realizada pelo Sindicato dos Ferroviários, Sindicado da Sorocaba e o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo e representantes da CPTM, decidiram por maioria de votos que nesta quinta feira (15), será deflagrada Greve dos Trabalhadores da CPTM.
A paralisação será iniciada já a meia noite e afetará as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
Depois de uma nova reunião no TRT ( Tribunal Regional do Trabalho), terminar sem acordo com a CPTM sobre às reivindicações da categoria que tratam do reajuste salarial e o pagamento da PPR (Programa de Participação nos Resultados) do ano de 2020 e que deveria ter sido quitado pela empresa ferroviária em março deste ano e não aconteceu sob a alegação de problemas financeiros causados pela pandemia.
Chegou a ser proposto a CPTM um protesto com o uso de catracas liberadas para a população, o que foi recusado.
Em nota divulgada para a imprensa, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo (representante dos trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa), Sindicato da Zona Sorocabana (representante dos trabalhadores das linhas 8-Diamante, 9- Esmeralda e 13-Jade no trecho operado na cidade de Guarulhos) e Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (representante dos trabalhadores da manutenção e engenharia de todas as linhas), confirmaram a paralisação e explicam o motivo que pode ser lido abaixo na sua íntegra.
"Sem acordo em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, os Sindicatos da Sorocabana, de São Paulo e dos Engenheiros de São Paulo convocaram os ferroviários e se reuniram em assembleia para dar andamento à paralisação nessa quinta-feira, dia 15/07. “O TRT propôs que a CPTM repusesse o salário em 6,22%, mas a empresa não aceitou. A categoria está cansada de tanto desrespeito e resolveu parar o serviço a partir da 0 hora dessa quinta”, esclareceu o presidente interino do Sindicato da Sorocabana, José Claudinei Messias.
Os Sindicatos entraram com ação de Dissidio Coletivo de Greve no TRT solicitando que a empresa aceite os termos propostos no ACT 2021/2022 que foi parcialmente assinada, mas, justamente, as cláusulas econômicas não foram aceitas pela companhia que insistem em reajuste zero pelo segundo ano seguido. “O ferroviário trabalhou toda a pandemia e se dedicou, já no ano passado a empresa não reajustou o salário e agora querem isso de novo, mas tudo aumentou, como os ferroviários vão ter condições de viver sem saber se vão conseguir pagar as contas”, indaga Messias.
Os Sindicatos entraram com ação de Dissidio Coletivo de Greve no TRT solicitando que a empresa aceite os termos propostos no ACT 2021/2022 que foi parcialmente assinada, mas, justamente, as cláusulas econômicas não foram aceitas pela companhia que insistem em reajuste zero pelo segundo ano seguido. “O ferroviário trabalhou toda a pandemia e se dedicou, já no ano passado a empresa não reajustou o salário e agora querem isso de novo, mas tudo aumentou, como os ferroviários vão ter condições de viver sem saber se vão conseguir pagar as contas”, indaga Messias.
Reunidos em assembleia, os ferroviários, resolveram avançar com a greve paralisando o serviço a partir da 0 hora dessa quinta-feira, dia 15/07, sem previsão de retomada da operação”
Com informações: Diário dos Trilhos
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